Saiba a história do relógio digital e de onde vêm as peças que demonstram onde o homem se localiza no tempo hoje.
Basta andar um pouco pelas ruas de uma grande cidade, que facilmente descobrirá o que nos falta, o valioso e precioso: tempo. E esse tempo, mostrado em diversas telas como em smartphones, computadores, televisores, relógios de pulso e até mesmo eletrodomésticos como micro-ondas.
Os relógios que estão espalhados por toda parte no mundo moderno, muda conforme o tempo, como os relógios digitais. Eles são evolução dos relógios analógicos, mecânicos ou de corda, e mesmo os de quartzo. Revelam um caráter mais moderno, ao contrário dos seus antecessores. Todo relógio que se utiliza de algum meio eletrônico como fonte para exibir e manter a contagem de horas é como um relógio digital.
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A Fabricação do relógio digital
A fabricação do relógio digital, tem a produção em larga escala, ao contrário dos relógios analógicos. Isso permite que seu custo seja menor, e consequentemente, o seu preço no mercado. Isso se afirma com base nos meios de produção de uma peça desse tipo, mas obviamente o valor de cada peça se deve a muitos fatores como a confiabilidade da marca, o design da peça, a qualidade do produto, o material utilizado para sua produção, etc.
Ou seja de modo geral, são aparelhos bem pequenos, simples, que apresentam uma boa funcionalidade e precisão na marcação de horários. Normalmente eles vêm acompanhados de outras funções como termômetros, cronômetros e calendário.
Relógios digitais poupam um trabalho que os relógios analógicos apresentam: a dificuldade de ensinar a ler as horas. Enquanto nos aparelhos analógicos é preciso entender a lógica dos ponteiros, nos relógios digitais as horas sempre estão prontas.
Além disso, os relógios digitais podem funcionar em dois sistemas: os de vinte e quatro horas ou de doze horas. Relógios analógicos, sendo assim, utiliza ciclos de 12 horas. Normalmente, quando são relógios que utilizam os sistemas de doze horas, vêm com o indicativo AM ou PM, normalmente utilizado na América do Norte. Essas siglas significam Ante Meridiem (AM) e Post Meridiem (PM), palavras advindas do latim, e que representam se o horário indicado é antes ou depois do meio-dia. Isso significa que quando o relógio digital mostra 10h, não será preciso interpretar se da manhã ou da noite, basta estar atento à sigla que acompanha o número.
Como saímos dos ponteiros e chegamos ao Relógio Digital?
Relógios são tão comuns que provavelmente não são muitas pessoas que se perguntam quem foi o responsável pela criação. Medir o tempo é uma necessidade humana, desde que ele começou a se organizar em sociedade por questões de sobrevivência. E assim como grande parte das ferramentas criadas pela humanidade, os relógios vieram suprir uma necessidade de contar o tempo, mais que apenas observar acontecimentos naturais.
Como é bem claro, dia e noite, verão e inverno, o começo e o fim de um mês, são diferentes pela luz solar, clima, temperatura, posição dos astros como o sol, a lua e estrelas específicas. As primeiras formas de medir os horários em um dia partiram dessa observação, como é o caso dos relógios de sol, que eram grandes estruturas com um medidor estático que definia as horas de acordo com a sombra produzida por ele.
Criação de relógios
Além desses relógios, haviam também os relógios baseados em pressão de água, que para o conhecimento de engenharia da antiguidade foram muito importantes, mas tinham uma falha em não demonstrar confiabilidade na cronometragem precisa do tempo. Os relógios modernos foi feito com base nessa necessidade de precisão. Com o desenvolvimento da sociedade, novas profissões se criaram e o que as pessoas precisam para desempenhar suas funções domésticas e laborais também mudou.
A solução para esse problema foi a criação de formas mecânicas de representação das horas. O sistema de escape utilizado pelos relógios analógicos veio da Grécia Antiga, dependendo de água para transferir movimento de rotação, de modo intermitente. Ainda assim, essa não era uma forma usual de medir o tempo, e as ampulhetas e clepsidras, eram ainda as formas mais confiáveis de contar tempo.
E por toda a Idade Média essa foi a realidade, ainda que os chineses tenham aprimorado essa forma de medir tempo, onde se criou uma versão do sistema de escape e pêndulo utilizando mercúrio. O relógio mecânico em si, apareceu na Europa no século XIV. A cronometragem foi refinada, utilizando a mesma roda de balanço que é utilizada até os dias atuais nos relógios do tipo analógico.
Adaptação dos relógios no inicio dos tempos
Havia muitas questões para se resolver dos relógios, como o tamanho era um problema a ser resolvido ainda. Não à toa os relógios dessa época eram construídos em torres altas com capacidade de manter um bom tempo por longos períodos. Quando se refere a um tempo bom, os parâmetros são bastante diferentes dos que temos hoje. Um relógio naquela época poderia perder até duas horas num dia, e ainda assim ser considerado de uma modernidade inigualável. Hoje ainda existem resquícios dessas peças, ou melhor, desses edifícios em cidades antigas como Praga ou Londres.
Os relógios mecânicos foram mecânicos de fato quando o relógio de pêndulo foi aprimorado pelo relojoeiro Christian Huygens. No século 15 foi feita a mola que permitiu que as grandes estruturas de relógios, reduzissem drasticamente de tamanho tornando-se peças alojadas costumeiramente dentro das casas. A adição da mola também melhorou muito a precisão dos relógios visto o que era anteriormente a esse advento.
Com o tempo os relógios foram reduzindo de tamanho até que os relógios de bolso tornaram-se comuns acessórios para homens com certo poder aquisitivo. Relógios de pulso, por sua vez, surgiram em meados do século XIX e eram um acessório estritamente destinado ao público feminino. Apenas no século XX criaram s os modelos masculinos que vieram a se popularizar durante a Primeira Guerra Mundial, entre os soldados que estavam no front de batalha.
A Tecnologia do relógio digital
Então durante o século XIX, o primeiro protótipo de relógio digital foi criado por Josef Pallweber, um engenheiro austríaco criou um mecanismo de relógio baseado nas tecnologias pré-existentes, onde em vez de mostrar um ponteiro que indicaria as horas, se mostrava um disco que através de saltos indicaria as horas. Até hoje esse modelo é comercializado sob o título de Chronoswiss Digiteur.
Então não é uma grande novidade que no século XX muitas transformações em diversos campos foram mais vistas e receberam uma grande importância. No design, na moda, no comportamento e na tecnologia a onda era completamente nova. Uma das ondas desenvolvidas nessa época, mais precisamente nos anos sessenta, foi o progresso das invenções da microeletrônica.
Chegando aos laboratórios, essas novas técnicas e tecnologias possibilitaram o barateamento da fabricação de relógios de quartzo. Nesse cenário havia ali o produto com a melhor capacidade de cronometragem do mundo, com possibilidades para modelos de parede ou de pulso e com abertura para a implementação de outras tecnologias associadas.
O desenvolvimento dos relógios sanou dores da sociedade humana de diferentes formas desde o princípio da civilização. Quando a necessidade de medir tempo foi importante, materiais extraídos da natureza acabou sendo usado para isso. Surgiu a necessidade uso e padronização, os relógios mecânicos acabaram sendo desenvolvidos.
Numa sociedade pós-moderna, onde a praticidade e a precisão são indispensáveis, os relógios digitais vêm como uma solução que vale ser aplicada em diferentes espaços. Já existem hoje, é importante salientar, a mescla de relógios digitais convencionais com aparelhos sofisticados, denominados smartwatches.
E como é o funcionamento desse relógios digitais?
Note que aqui se trata do funcionamento de um relógio digital comum, de parede, diferentes relógios digitais existem em aparelhos eletrônicos . Para esses equipamentos cada um depende de uma programação de software própria de cada fabricante.
Alguns componentes são comuns a todo tipo de relógio, seja ele digital ou analógico. Para que o relógio digital funcione é preciso de uma carga elétrica que o sustente para manter as horas, é como uma espécie de coração para o relógio, que irá manter seus batimentos cardíacos. E assim como nas peças analógicas é necessário que haja componentes que dividam a base do tempo em segundos, minutos ou horas.
E assim como nos relógios analógicos é preciso que ele possua uma forma própria de exibir as horas. Enquanto o relógio mecânico faz isso através dos ponteiros, o relógio digital fará isso através de um display iluminado que pode ser tanto de led quanto de cristal líquido. A grosso modo, um relógio digital não é tão diferente assim de um relógio analógico. O seu funcionamento, por outro lado, pode ser completamente diferente.
Os relógios digitais precisam de uma fonte de energia que pode advir de uma bateria convencional ou diretamente de uma tomada que o alimente. O que irá marcar a base de tempo de um relógio digital também não é uma engrenagem dando voltas completas e sim, uma base eletrônica, bastante precisa.
Sistema do relógio digital
Em vez de um sistema de engrenagens, o relógio digital possui um contador. Fora isso, outro componente fundamental é mostrador que emite luz (LED) ou fabricados numa tela de cristal líquido (LCD). Além desses, geralmente um oscilador que as vezes feito em um cristal acabado de vidro.
Toda vez que a carga elétrica passa pelo cristal oscilador, ela produz um som leve e muda de forma. O som é detectado em uma frequência que se converte em um sinal eletrônico. Uma série de contadores do relógio, então, reduzem a onda emitida pelo oscilador, reduzindo de mais ou menos 60 hertz para apenas 1 hertz.
O primeiro contador lida com dez oscilações, e o seguinte com apenas uma a cada seis dezenas. Então para cada 1 hertz que passa, configura-se 1 segundo. O contador de seis oscilações configura as horas, e cada um dos contadores é diretamente ligado a um chip capaz de mostrar as horas no display conectado, que será responsável por mostrar as horas.
Relógio LED ou LCD
A explicação para que se usem displays de LED ou LCD é bem simples, eles são práticos na mudança de horas a cada vez que for necessário. O visor de um relógio digital possui displays de 7 segmentos. Isso permite que os números de 0 a 9 sejam representado, e o número 8 o único capaz de utilizar todos os 7 segmentos de uma só vez. Cada espaço destinado às horas, minutos ou segundos possui dois visores com displays de 7 segmentos.
Esse tipo de visor permite que números sejam drasticamente alterados em milésimos de segundos sem que a pessoa que o visualiza perceba. Por exemplo, um relógio digital não demonstra movimento ao sair do horário de 23:59 para o horário de 00:00. A capacidade de zerar ou reiniciar o relógio para um dia novo é muito mais prática. Além de tudo, a variação de um relógio digital é muito menor que de um relógio analógico, precisando de raras manutenções à essa peça.
Para quem se indicam o relógio digital?
Todos que prezam por praticidade à um relógio analógico, certamente se sentirão satisfeitos com um relógio digital de boa qualidade. Hoje, é possível encontrar inúmeros modelos de relógios digitais saindo dos mais sofisticados aos mais simples, de modo que o consumidor tenha total liberdade para escolher aquele que se adequa melhor ao seu estilo e personalidade.
