Diferença do Relógio de quartzo, mecânico e automático

Escrito por: Equipe CuboUP
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relógio mecânico

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Olhando de longe parece sempre a mesma coisa, o relógio quartzo, mecânico e automático, mas de perto não é bem assim

Relógios estão por toda parte nos lembrando do quão importante é nosso bem mais precioso o tempo. E dentre essas lembranças constantes do quanto precisamos empregar bem este presente, vale pensar as formas ela pode estar sendo medida. A princípio são tantas e com tantas funcionalidades diferentes que certamente poucos conseguiriam listá-las. A mais comum, são os relógios convencionais, sejam eles digitais ou analógicos.

Essas maneiras de medir o tempo começaram a surgir quando o humano viu essa necessidade na sociedade. Começou a observar os ciclos de luz, estações do ano, fases da lua e mudança de clima ao longo do tempo. Essas passagem passaram o que é hoje e conhecemos como calendário. Nesse sentido estudos de astronomia permitiram que o homem determinasse ciclos de tempo. Isto é, que afirmasse com maior interesse no dia de 24 horas.

Nessa mudança de tempo, onde saíram de observações naturais para padronização de tempo, e evoluíram para sistemas propriamente ditos de cronometragem e determinação de tempo. Várias formas se desenvolveram com base no que havia disponível para sua época e conhecimentos de engenharia que existia.

Antes de mais nada um exemplo disso, está em uma das formas mais remotas, como relógios de sol. Grandes estruturas que mediam as horas com base numa haste estática responsável por formar uma sombra com a luz solar disponível durante o dia. Em outras palavras para Grécia Antiga era uma inovação fantástica! Se observar a duvida das horas no relógio, sendo que o sol muda de posição, além da dificuldade de determinar horários quando ele não aparecia.

Funções desenvolvidas do relógio

Antes de mais nada em outras sociedades, estava comum usar ampulhetas e clepsidras para cronometrar e medir tempo, observando o vazamento de areia e água. Eram formas básicas, ainda assim dado o conhecimento de engenharia da época funcionava bem e determinou como precisava cronometrar esse tempo.

Com o desenvolvimento das técnicas e equipamentos, na Idade Média onde se desenvolveram os primeiros relógios, parecidos com os que hoje conhecemos como relógios mecânicos. Porém, ainda eram grandes estruturas em torres, tendo perdas temporais ao longo do dia, cerca de 2 horas por dia, assim precisando de manutenção frequente.

Houveram reinvenções para os relógios mecânicos e suas peças e funcionamento foi aprimorado. Esses relógios imensos saíram do alto das torres para dentro das casas como relógios de cuco, relógios de pêndulo e mais tarde relógios de parede, por fim para os bolsos das pessoas, e como conhecemos hoje em dia, para os seus pulsos.

E não só na forma como se apresentam os relógios houveram significativas mudanças. Os relógios mecânicos evoluíram no sentido de se tornarem mais quando se desenvolveram os relógios de quartzo, e posteriormente quando se desenvolveram os relógios automáticos. A engenharia por trás dessas peças não para e continua frequentemente a desenvolver novos estilos e peças que atendam a todo tipo de pessoa.

Aprimoramento dos relógios

Os aprimoramentos sempre acontecem nos equipamentos de acordo com as necessidades humanas de cada época. A precisão dos relógios, por muito tempo, foi a necessidade maior. Atualmente a facilidade de ver as horas é mais visada, com um design arrojado que componha bem o estilo do consumidor em questão. Porém, ainda há quem seja mais clássico e prefira relógios igualmente clássicos. Todavia, existem vantagens e desvantagens para cada estilo de relógio e cabe a quem o procura pesquisar mais sobre eles.

Para quem quer manter as tradições: os relógios mecânicos.

A princípio os relógios mecânicos certamente são os mais clássicos dos tipos de relógios que existem. Quando se fala em relógios suíços, ou relógios que ultrapassam gerações em alguma família, provavelmente se falam em relógios mecânicos. São peças mais caras, em outras palavras, são muito mais duráveis e geralmente ótima qualidade de fabricação.

Os primeiros relógios desenvolvidos eram espécies de relógios mecânicos, que com o tempo diminuíram o tamanho das peças e o número dos seus componentes. A montagem de um relógio mecânico não pode ser feita de modo sistematizado e automatizado. Ele precisa que a montagem a mãos, com habilidades, daí a fama de grandes relojoarias, no qual o trabalho dos profissionais pode custar centenas ou milhares de dólares.

Portanto os relógios mecânicos acaba sendo o modelo mais confiável e durável, sendo ao longo tempo a forma mais buscada para medir a hora. Por outro lado, a desvantagem dos relógios mecânicos aos outros, é a necessidade de energia externa para que possam funcionar bem e ter durabilidade.

Uma corda costumeiramente acaba sendo utilizada para gerar energia matriz ao longo do sistema de engrenagens de um relógio mecânico. Existe também uma mola no seu interior, que irá manter o movimento necessário para que as horas sigam funcionando ao longo do tempo. Portanto, os relógios que seguem um estilo mais primordial até então dados de corda manualmente, apesar de que já existem dispositivos de corda automática. É devido a esse princípio de funcionamento que os relógios mecânicos também são chamados relógios de corda.

Relógio mecânico

Num relógio mecânico manual, o movimento precisa de um operador que irá “dar corda” para que o sistema de engrenagens funcione. Os relógios mecânicos automáticos, o movimento de rotação das engrenagens e o posicionamento da mola está junto aos demais componentes é o responsável por se retroalimentando. Esse tipo de relógio não necessita de bateria para que possa funcionar.

Alguns componentes são fundamentais para que um relógio mecânico funcione. O sistema principal depende de uma engrenagem maior, transferindo o movimentos para as outras engrenagens. Sendo assim, ele vai mover toda as estrutura de dentro do relógio, fazendo os ponteiros andarem indicando a hora conforma o tempo passar.

O movimento da engrenagem principal serve como energia motriz para o funcionamento do sistema de escape do relógio. A âncora do sistema de escape possui uma haste superior e uma inferior. Elas se movem em movimentos inconstantes de acordo com o fim do ciclo de movimento do sistema de engrenagens.

Há mais de uma engrenagem no sistema, portanto a âncora bate em um pino para demarcar seu posicionamento máximo. Quando isso acontece a roda de balanço sofre o impacto, e nesse momento a engrenagem principal, ou roda de escape trava e para seu movimento.

Já que a roda de balanço vai para um determinado lado existe uma mola dentro do sistema que a faz ir para o lado oposto. A roda de balanço, mola e âncora faz com que o movimento de corda dado inicialmente siga funcionando e marcando as horas no visor.

Movimentos do Relógio Mecânico

Esses movimentos inconstantes com intervalos repetidos entre as engrenagens ocorrem em intervalos irregulares, marcando uma média de 5 intervalos por segundo. Esses intervalos são demonstrados no sistema de interpretação do relógio analógico como representações de segundos, minutos e horas. Isso que irá contabilizar o tempo para um relógio mecânico.

Além dessas engrenagens principais que já estavam sendo mencionadas, dentro do relógio mecânico há também outras engrenagens que possuem três funções principais básicas:

  • Permitir que o movimento dado pela corda siga seu percurso por todo o sistema
  • Inverter o sentido do movimento sempre que for necessário
  • Diminuir a frequência e diminuir a velocidade dos movimentos de acordo com o tamanho da engrenagem e o número de dentes da mesma.

Sempre que um se conta uma hora ou minuto, demanda certo número de intervalos de força para se notar. Tem uma engrenagem que fica responsável por inverter a ordem do movimento que está acontecendo, que geralmente vêm em sentido anti-horário. As engrenagens de horas e minutos estavam projetadas para se completarem, sempre que as anteriores se completam. Os ponteiros nos relógios mostram somente o externo dessas peças, para quando completar um giro nessas engrenagens, o ponteiro se mova em direção horária.

A maior engrenagem e portanto, a que leva maior tempo para girar completamente é a das horas. Ela estava programada para que seu giro completo ocorra somente a cada doze horas. Está determinação diz o porque os relógios se referem a modelos de 12 horas, apesar de que já existem relógios que utilizam o sistema de 24 horas.

Uma evolução necessária a esses acessórios: os relógios de quartzo

Um relógio mecânico precisa de uma fonte de energia manual ou auto alimentada para que possa funcionar continuamente. Já os relógios a quartzo, sempre possuem sua própria bateria, não dependendo de ação manual para que possa continuar seu trabalho.

Uma carga elétrica é transmitida da bateria para um circuito interno do relógio e posteriormente para um cristal de quartzo. Sendo assim nesse ponto que toda a magia do relógio de quartzo acontece. O cristal de quartzo possui uma propriedade física chamada de piezoeletricidade. Isso significa que quando uma carga elétrica está sendo aplicada sobre um cristal de quartzo, ele sofre vibrações.

Essa vibração está contada pelo circuito interno do relógio. Essa, além de determinar o movimento das horas, é uma das funções do circuito. Quando as vibrações chegam ao número exato de 32768 hertz, o circuito compreende que passou um segundo e o marca. Nesse momento se emite uma carga para que o ponteiro de segundos mude de posição, e consequentemente, os ponteiros de minutos e horas.

Essa tecnologia teve sua criação pelos suíços, tornando a precisão dos relógios de quartzo algo verdadeiramente impressionante. Ainda sim, um relógio de quartzo pode sofrer alguns atrasos se o relógio for submetido a alguma alteração de altitude, por exemplo, ou uma variação brusca de temperatura. Se o relógio estiver no pulso, essas alterações costumam ser menores, por utilizar a temperatura corporal como mecanismo de conservação das vibrações do cristal.

Funcionando sem interferências, os relógios automáticos

A propriedade mais básica de um relógio automático é que ele não precisa de nenhuma forma de formação de energia de um relógio automático para que ele possa funcionar. Apenas o movimento natural do pulso já ativa o rotor. Com o balanço da roda presente no sistema de engrenagens interno de um relógio automático, o movimento acaba sendo mantido por dias a fio, caso o impulso seja completo.

A fonte de energia de um relógio automático, então, é praticamente infinita. Apesar das suas vantagens claras em relação aos mecânicos, os relógios automáticos acabam sendo caros devido ao grande número de peças que são necessárias para compor seu maquinário. São peças bem pequenas, compostas por fina engenharia mecânica e que são bastante precisos, apesar de demandar em cuidado para que sua longevidade seja preservada.

Apesar de terem previsão maior que um relógio de corda, por exemplo, ele deve estar ajustado com certa frequência, o que não o torna o relógio mais indicado caso o usuário viva com pressa, correndo de um compromisso para outro.

Dentre todos esses modelos, você sabe qual o melhor para você?

A verdade é que no quesito escolher um relógio melhor em detrimento a outro não existe uma resposta correta. Cada caso parece ser único, e depende das necessidades e do seu estilo do consumidor em questão.

Um exemplo disso, é que é muito certo que um relógio mecânico convencional seja o mais clássico, que dure anos a fio mais que qualquer outro tipo de relógio, mas carrega o inconveniente de precisar de um movimento de corda pelo usuário. Já os outros dois, apesar de sua precisão e de não necessitarem de intervenção, não são joias de duração tão longa.

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